Assim como Salvador, São Paulo já cogita não fazer Carnaval em 2021. O governador João Doria afirmou, nesta terça-feira (14), que os eventos que geram aglomeração dependerão da existência de uma vacina contra a Covid-19. Com isso, ainda não há garantia de que o Réveillon, nem o Carnaval do ano que vem, aconteçam.
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“Eventos onde não há controle de quantas pessoas participam e há aglomeração enorme não estão na visão próxima para o centro de contingência. Eles estão previstos, no mínimo, para a fase azul [quando terá a retomada total da economia] e não é uma situação que temos para as próximas semanas ou meses”, disse Paulo Menezes, coordenador do Comitê de Contingência do coronavírus, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo.
Menezes afirmou que é compreensível a necessidade de planejamento para esse tipo de megaevento. “Mas frente à situação que temos hoje da pandemia e da ameaça de transmissão da população do estado de São Paulo, não é algo que o centro considera possível nesse momento”. Além disso, João Gabbardo, coordenador executivo do Comitê de Contingência contra o coronavírus, afirmou que tais eventos dependem de quando a vacina estará disponível ao menos para a população de maior risco.
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