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Anvisa aprova uso emergencial de novo remédio para tratar a Covid

Foto: Yonhap
O medicamento regdanvimabe e utilizado em casos leves e moderados da doença

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu pela aprovação do uso emergencial do regdanvimabe, medicamento utilizado para tratar pacientes com Covid-19. A substância é dedicada ao tratamento de casos leves e moderados da doença em adultos, tratando-se de um anticorpo monoclonal, produzido em laboratório que, neste caso, age na proteína Spike. O medicamento foi aprovado por unanimidade entre os diretores da agência.

A Anvisa orienta que o regdanvimabe seja administrado logo após a confirmação da infecção pela Covid-19, ou em até 7 dias após o diagnóstico positivo. A entidade esclarece que este é período máximo para início da utilização, já que medicamentos deste tipo podem colaborar na piora do estado clínico de pacientes em quadros mais graves, ou seja, o objetivo é “prevenir” o agravamento da doença.

Ainda de acordo com a Anvisa, o regdanvimabe deverá ser direcionado para uso em pacientes com fatores de alto risco de evolução da doença, no caso dos idosos, obesos, pessoas acima de 55 anos com doença cardiovascular ou pulmonar crônica, diabetes mellitus tipo 1 ou tipo 2, doença renal crônica, doença hepática crônica, imunossuprimidos ou aqueles que recebem tratamento imunossupressor atualmente.

Restrito ao ambiente hospitalar, a utilização do medicamento reduz em até 72% o risco de piora da doença, de acordo com dados da agência. Por outro lado, pacientes com quadros mais graves tiveram uma piora de 3% após serem sido tratados com o regdanvimabe.

O Brasil conta hoje com três medicamentos destinados ao tratamento da Covid-19: o remdesivir (mais comum em hospitais particulares), o coquetel casirivimabe + imdevimabe (Regn-CoV2) e, mais recentemente, o coquetel Banlanivimabe + etesevimab, da farmacêutica Eli Lilly.

Com informações de O Globo.

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