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Servidores federais se movimentam para paralisação na terça (18)

Foto: Divulgação
A Receita Federal é o órgão onde a temperatura está mais alta

O Palácio do Planalto começa a semana em meio às ameaças da mobilização prevista para terça (18) dos servidores federais descontentes com o reajuste prometido apenas para agentes da área de segurança. A Receita Federal é o órgão onde a temperatura está mais alta.

Entre auxiliares de Jair Bolsonaro, o receio é que a expansão dos atos para greve e possível contágio em outras carreiras possam impactar ainda mais na rejeição ao presidente, na casa de 60% segundo Datafolha.

O presidente Jair Bolsonaro participa de evento de lançamento programa Rodovida 2022, da Polícia Rodoviária Federal, no Palácio do Planalto.

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Na Receita, a extensão da mobilização para portos e aeroportos não é descartada.”Os portos começam a entrar mais fortemente e o que não gostaríamos de ver começa a se tornar um risco iminente: a mobilização atingir os aeroportos, tanto carga quanto passageiros”, diz George Souza, do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita.

A mobilização com ato em frente ao Ministério da Economia convocada para a terça pelo Fonacate (Fórum Nacional de Carreiras Típicas de Estado), que representa mais de 30 entidades de classe, e os desdobramentos na Receita na semana são vistos como termômetro para o desenrolar da crise.

O presidente do Fonacate, Rudinei Marques, diz que ainda é difícil falar em greve geral, mas caso uma categoria consiga se mobilizar pode contagiar as outras.

Com informações da Folha Painel, da Folha de S. Paulo.

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