O empresário Chiquinho Scarpa, de 72 anos, chamou atenção dos internautas nas redes sociais nesta sexta-feira (7). Isso porque o herdeiro fez algumas declarações polêmicas durante o podcast apresentado pelo humorista Wellington Muniz, o Ceará.
Entre elas, o fato de não gostar de “pessoas pobres”. “Eu não gosto de pobre”, declarou Scarpa. “Você não gosta de pobre? Eu não gosto da pobreza. Porque ninguém escolhe nascer pobre”, argumentou Ceará.
Em seguida, o milionário explicou: “O pobre sempre tem um negócio para pedir. Se você perguntar. A pior coisa do pobre é você chegar e dizer assim: ‘Como vai?’ Aí você está frito. A ele diz: ‘Minha mãe está doente, meu pai perdeu a perna, minha filha perdeu o dente’. Ele fica meia hora destilando todos os problemas. Nunca chegue para o pobre e pergunte como vai”, declarou.
Além disso, Chiquinho afirmou que “criava anões” em sua casa. O herdeiro contou que os “funcionários” atuavam como controle remoto. “Vinham trabalhar para mim, e eu alugava. Tinha o ‘anão’ controle remoto: antigamente, tinham vários controles. Eu tinha um anão que ficava com uma bandejinha [ao lado da cama]. Eu falava: ‘canal 11′ [ele apertava o botão]”, detalhou.
As declarações repercutiram e os internuatas detonaram as falas do herdeiro. “Tão rico financeiramente e tão pobre espiritualmente…”, “Tão pobre, mas tão pobre… que a única coisa que tem é o dinheiro”, comentaram alguns.
Após a repercussão, Chiquinho esclareceu que não tem ódio aos pobres. “Queridos amigos, compartilho com vocês, a nota oficial! O podcast é um programa de humor, onde há representações. Lamento muito pelo transtorno e pelas interpretações sobre o “personagem” que atuei durante a entrevista. Nunca fiz distinção entre as pessoas, sempre tratei todos com muito respeito! Há anos tenho uma vida pública e quem me conhece sabe!”.
De onde vem a fortuna de Chiquinho Scarpa?
Também conhecido como Conde, Francisco Scarpa Filho nasceu em 13 de setembro de 1951 e é filho do empresário Francisco Scarpa e da socialite Patsy Scarpa. Mas a fortuna vem de uma geração anterior – do avô, o imigrante italiano Nicolau Scarpa.
O avô Nicolau foi o criador da cervejaria Caracu. Ele foi dono de diversas empresas e acionista do Grupo Votorantim, multinacional brasileira que atua em setores como mineração, energia, finanças e investimentos imobiliário.
O pai de Chiquinho herdou a fortuna e as empresas de Nicolau. Em 1971, a cervejaria Caracu lançou a primeira cerveja em lata do Brasil, a Skol-Caracu, que mais tarde daria origem à marca de cerveja.
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